OFICINA
DE DANÇA AFRO
PERÍODO: dias 22, 25, e 29 de janeiro ás 18h
LOCAL:
Usina. Quadra 01, Conj B, Lote 12. SofN Brasília DF
FACILITADOR:
Valdemar Piauí tem formação em dança contemporânea, ballet clássico e danças
populares. Natural do interior do Piauí, especificamente do Quilombo Mimbó. Atuou
em diversas companhias e projetos nas capitais: Teresina, Belém, São Paulo, Rio
de Janeiro, e atualmente vive em Brasília.
SOBRE A OFICINA DE DANÇA AFRO: Cada
batida representa uma ligação com o passado, e com a movimentação do corpo
guardam memórias. A dança afro tem base nos açoites dos tambores, que simbolizam
as batidas do coração. Os tambores fornecem a vibração necessária para a
execução dos movimentos, que chegam primeiro ao coração e se espalham por todo o
corpo, com energia e força, que são as principais características dessa dança.
As danças Africanas
expandem o conhecimento sobre a cultura dos negros e aprofundam a vivencia.
Pois são aplicadas lições com a possibilidade de arquitetar o corpo para uma
guerra, seja capitalista, cultural ou social. Através dos movimentos que são de
ataque e defesa, somos fortalecidos a enfrentarmos os desafios da vida
cotidiana com alegria e disposição.
OBJETIVOS: Na prática vamos aprender a
ver o corpo que dança, como um corpo que revela sexualidade, formas de andar,
modos de ser. Uma forma de olhar o corpo negro no país. São manifestações que
revelam uma cultura, que preserva os valores dos africanos e indígenas. A
circularidade é uma posição que desperta respeito e igualdade. Na roda estamos
todos no mesmo nível hierárquico. Por isso muitas danças africanas se
desenvolvem em circulo, como o samba, o jongo e a capoeira. Isso é importante,
pois quando estamos numa roda, nos colocamos de forma a olhar para os outros e os
outros olharem para nós, e saberemos o que estamos fazendo ao mesmo tempo. E
dentro da roda existe a energia vital que chamamos de axé.
JUSTIFICATIVA: Dependendo da forma como
essa manifestação é apresentada e como a expressão corporal se estabelece,
podemos contribuir para minimizar o racismo, pois apresentamos a manifestação
com sua riqueza e inteireza. Nesse caso é transmissão de conhecimentos
históricos que passam a fortalecer o respeito às atividades de matrizes
africanas.
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