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quarta-feira, 29 de julho de 2015

CAPTANDO RECURSO COM JEFF MOTTA

No curso de captação de recursos oferecido pela Bsb Criativa, temos Jeff Motta á frente, ele fala, pensa, agi e conta piadas, tudo com muita dinâmica e com uma particularidade que ainda não consegui definir nas duas aulas que tivemos. Espero entender melhor tudo isso, pois preciso captar essa dinâmica dele pro meu comportamento diante dessa carreira que pretendo seguir, que é produção executiva.

Falamos sobre formas de patrocínio:
Leis de Incentivo
Editais Públicos
Patrocínio Direto
Producto Placement
Ação Promocional
Vendagem Promocional
Financiamento Coletivo (crowdfunding)
Convênios Públicos ONG/OSCIPS

Falamos sobre esses e outras formas de financiamentos. Até hoje tivemos duas aulas teóricas que, envolveram diversos assuntos e falaram de formas adequadas de entender, esse universo que procura formas de captar recursos para o feitio de cultura e entretenimento.

Sobre Valoração Jeff nos mostrou diferenças como: Receita/Patrocínio/Permutas

A viabilidade comercial de um projeto está relacionada a quanto vale o projeto no mercado. O custo mínimo que é necessário para que o projeto acontecer sem perder sua essência. Na viabilidade operacional se refere a quanto custa o projeto e seus valores em reais.

Custo do projeto é o valor mínimo para cobrir todos os custos, a margem de lucro é zero e não existe acúmulo de recurso, o que significa que embora o projeto não tenha gerado lucro, a produção não teve prejuízo, ou seja, não se perde nem se ganha, além das remunerações acordadas.

Outro importante ponto abordado por Jeff foi à questão das Metas de Captação. Mecanismo que valora o projeto e determina valores de cotas para a partir daí partir para captação de fato. Ele nos apresentou um formato padrão de categorizar as cotas:

MASTER/PATROCÍNIO/APOIO/APOIO INSTITUCIONAL

A cota “máster”, será próxima ao custo total do projeto; é primordial e ideal que a cota “máster” seja a primeira a ser captada. A cota “apoio” equivale ao valor mínimo. A qualidade de cotas deve ser na categoria e proporcional a diversidade de contrapartidas, é importante saber negociar com os patrocinadores. As cotas podem variar de acordo com a modalidade cultural, tamanho do evento, ou tipo de show. 

As aulas continuam, com muito ritmo e com uma dinâmica que tenta ser participativa, embora sempre seja uma observação que eu venho fazendo sobre os momentos de formação que venho me deparando. Sempre sinto falta de mais prática, aulas e ações que sejam vivenciadas na prática. Ele disse que a partir de hoje iremos praticar a captação de recursos, estou muito curioso pra praticar.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

quarta-feira, 22 de julho de 2015

O desafio de ensinar aprendendo.

O Desafio foi lançado: Preparar uma palestra sobre leis de incentivo á cultura.

Recorri a Paulo Freire que me disse:

“Ensinar exige apreensão da realidade: Outro saber fundamental à experiência educativa é a que disse respeito á sua natureza. Como professor preciso me mover com clareza na minha prática. Preciso conhecer as diferentes dimensões que caracterizam a essência da prática, o que me pode tornar mais seguro no meu desempenho. O melhor ponto de partida para esta reflexão é a inclonclusão do ser humano de que se torna consciente. Como vimos, aí radica a nossa educabilidade bem como a nossa inserção num permanente movimento de busca em que, curiosos e indagadores, não apenas nos damos conta das coisas mas também delas podemos ter um conhecimento cabal. A capacidade de aprender, não apenas para nos adaptar mas sobretudo para transformar a realidade, para nela intervir, recriando-a, fala de nossa educabilidade a um nível distinto do nível do adestramento dos outros animais ou do cultivo de plantas. A nossa capacidade de aprender, de que decorre a de ensinar, sugeri ou, mais do que isso, implica na nossa habilidade de aprender a substantividade do objeto aprendido. A memorização do perfil do objeto não é aprendizado verdadeiro do objeto ou do conteúdo. Neste caso, o aprendiz funciona muito mais como paciente da transferência do objeto ou do conteúdo do que como sujeito critico, epistemologicamente curioso, que constrói o conhecimento do objeto ou participa de sua construção. É precisamente por causa desata habilidade aprender a substantividade do objeto que nos é possível reconstruir um mal aprendizado, o em que o aprendiz foi puro paciente de transferência do conhecimento feito pelo educador. Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de aprender. Por isso, somos os únicos em que aprender é uma aventura criadora algo, por isso mesmo, muito mais rico do meramente repetir a lição dada. Aprender para nós e construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e á aventura do espírito”

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA, Saberes necessários á prática educativa. Paulo Freire. Sempre uma ótima leitura e auxílio no entendimento da vida.






O Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal
O FAC, criado em 1991 e alterado pela Lei Complementar 267 de 1997, é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secretaria de Cultura do DF que oferece apoio financeiro a fundo perdido e seus projetos são selecionados por Editais públicos. Por meio do FAC, são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF. A principal fonte de recursos do Fundo consiste em 0,3% da receita corrente líquida do Governo Distrito Federal.
Os objetivos do FAC estão vinculados aos Programas de Fomento definidos pela Secretaria e discutidos no Conselho de Cultura do DF, órgão que também é responsável por aprovar os projetos que solicitam apoio financeiro ao FAC.
Os  Editais do FAC são divididos em:
1)      Difusão e Circulação (difusão de todas as atividades artísticas e culturais);
2)      Criação e Produção (audiovisual: cinema, música, televisão e rádio);
3)      Montagem de Espetáculos (linguagens espetaculares: dança, teatro, circo e cultura popular);
4)      Registro e Memória (publicações literárias e demais publicações e registros em todas as linguagens);
5)      Informação, Indicadores e Qualificação (gestão cultural, formação e qualificação dos segmentos artísticos); e
6)      Manutenção de Grupos e Espaços (sustentabilidade dos grupos artísticos e espaços privados de uso público).

terça-feira, 21 de julho de 2015

Elaboração



Elaboração de Projetos
Um dos cursos que eu mais curto fazer é elaboração de projeto, pois, sempre existem meios distintos de fazer a mesma coisa, ou seja, embora eu tenha uma forma particular de elaborar projeto, poderá sempre ter outras maneiras feitas por outras pessoas que possam acrescentar a minha forma particular. E isso me enriquece. 

Pois bem, começou nessa segunda dia 20 e vai até quinta 23 de julho, um curso de elaboração de projetos na Bsb Criativa. Sobre comando de R C Ballerini que tem vasta experiência na elaboração e aprovação de projetos nos mais variados editais do país. Sua experiência, como ele mesmo relata, se deu de forma empírica, o que lhe deu uma forma peculiar de lidar com os processos que passamos quando elaboramos um projeto.

Pensando um projeto como uma ideia que precisa ser apresentada, justificada e provada que tem reais possibilidades de se tornar realidade. Quando pensamos nos objetivos de um projeto por exemplos, precisamos entender o que é mais interessante de mostrar. É preciso fazer com que os avaliadores entendam sem delongas, o real conteúdo e objetivamente alcance o projeto por inteiro. 

Como o processo de aprendizado se dá muitas vezes com base em experiências, Ballerine nos mostra ferramentas que pra ele são mais cômodas e, o melhor é que sua forma tem surtido muito efeito pois, tem aprovado cada vez mais projetos. Segundo ele o edital do FAC (Fundo de Apoio a Cultura DF) é uma boa opção de aperfeiçoar e aprovar projetos, pois tem uma concorrência relativamente baixa com recursos relativamente altos. Sendo considerado o maior recurso proporcionalmente no Brasil, embora ele ressalte a importância de conhecer outros editais existentes no Brasil.

É importante entender que um projeto para ser genuíno, é necessário entender seus pontos mais urgentes. O proponente tem o papel de transformar seu projeto num produto interessante, algo que agrade quem vai avaliar, e que projete uma ideia para além do que o público pode esperar e mesmo, supere suas expectativas. É importante sair da sua zona de conforto e buscar interações e informações que possam agregar valores incomensuráveis ao seu projeto, e que agora saiu do estado de ideia e se transformou num produto vendável.

A crise é positiva, e deve ser encarada como uma possibilidade de desenvolvimento de outras formas, de fazer o que vinha se fazendo e que não surte mais efeito. Seja pela inviabilidade de tempo, finanças ou mesmo perca de interesse. A possibilidade de independência faz com cada vez mais artistas busquem entender as formas existentes de captação de recursos, e mesmo outras formas de concretizar seus projetos. 

Existe sempre um ponto de partida que é básico para elaboração de um projeto, que é a ideia. Quando elaboramos um projeto precisamos nos atentar para as formas viáveis de concretização dessa ideia, de forma a sintetizar e dar clareza á proposta. Pois o sucesso desse projeto diante dos patrocinadores se concretizará, tendo em vista o poder de clareza e despojamento de sua ideia, eliminados tudo que não é essencial. O primeiro exercício é então acolher todas as informações para lapidar ao máximo essa ideia.

Durante o intervalo da aula ainda me veio um poeminha 
Brasília e entorno
Ceilândia, Paranoá, Cruzeiro, Sobrado, Samambaia.
Riacho, Recanto, Guará, Guariroba.
Taguatinga, Mangueiral, São Sebastião, Sobradinho, Asa Sul, Sudoeste.
Octogonal, Candangolandia, Planaltina, Águas Claras.
Brasília e o entorno, quem vai entender?
Brasília engana quem não a tem nas mãos.
Me perco, me acho. 
De ponta a ponte, me encanta. 
Me entorno quilômetros. 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

O mercado

Mercado Consumidor
O estudo do mercado consumidor é importante para o empreendimento, pois abrange as informações necessárias para identificação dos prováveis compradores. O que produzir, de que forma vender, qual o local adequado para a venda, qual a demanda potencial para o produto? Essas são algumas indagações que podem ter respostas mais adequadas (apropriadas) quando se conhece o mercado consumidor.

Mercado Fornecedor
Para iniciar e manter qualquer atividade empresarial, a empresa depende de seus fornecedores (mercado fornecedor).
O conhecimento desse mercado se reflete nos resultados pretendidos pela empresa. Mercado fornecedor é aquele que fornece à empresa os equipamentos, as máquinas, a matéria-prima, as mercadorias e outros materiais necessários a seu funcionamento. Encarado como um “sócio” o relacionamento deve ser do tipo ganha-ganha.

Mercado Concorrente
O mercado concorrente compõe-se de pessoas, ou empresas, que oferecem mercadorias, ou serviços, iguais ou semelhantes aos que você pretende oferecer.
Esse mercado deve ser analisado de maneira que sejam identificados: quem são os concorrentes; quais mercadorias ou serviços oferecem; quais são as vendas efetuadas pela concorrência; quais seus pontos fortes e fracos e qual o grau de fidelidade da clientela em relação à concorrência.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

CUSTOS E DESPESAS FIXAS: Planejamento de custos

Descrever atitudes do empreendedor para planejar e controlar o negócio.
Demonstrar a importância de planejar e monitorar os custos da empresa.
Elaborar um plano de ação para desenvolver ou aperfeiçoar o planejamento dos custos da empresa.

Rose Confecções

Era uma vez, uma comerciante muito desleixada. Não tinha critério para guardar os produtos nas prateleiras. Não organizava suas finanças e as contas para pagar se avolumavam.
Para dar preço às confecções que vendia, somente olhava o preço que o outro comerciante fazia, sem ver a qualidade dos materiais, a expectativa do público-alvo, não calculava os custos etc. Alguns amigos avisavam: "Rose, desse jeito sua loja não vai ter futuro. Você vai ter prejuízo...".
Um dia, a comerciante estava sentada atrás do balcão esperando clientes, quando viu uma luz que se projetava na parede, onde começaram a surgir imagens, como num filme. Nas imagens, muito coloridas do filme, viu-se em sua loja, que era bonita, aconchegante e estava cheia de clientes. Suas confecções estavam bem organizadas, as atendentes tratavam de forma atenciosa e os clientes estavam satisfeitos.

Viu que todas as suas contas estavam organizadas em planilhas e uma lhe chamou a atenção, pois para formar o preço dos seus produtos havia primeiro computado todos os custos e levado em consideração os resultados da pesquisa sobre as expectativas dos clientes. Viu sua loja se ampliando, seu marido e seus filhos felizes.
...e viu que ela também estava muito satisfeita consigo mesma. De repente, ao lado desse filme, surgiu outro, com imagens bem diferentes, em preto e branco, que Rose conhecia muito bem. Nestas novas imagens, aparecia ela sem se preocupar com as finanças, a loja vazia, as contas se acumulando... Rose, que estava feliz com as primeiras imagens do filme colorido, assustou-se e acordou... Sim, ela havia adormecido, sentada atrás do balcão, e sonhou com os dois futuros prováveis.

Proposta de Reflexão...

Com base na história de Rose, reflitam sobre suas atitudes atuais. Quais são elas? Quais as suas atitudes sobre o futuro que deseja para sua empresa?

Maiores facilidades em alcançar os índices de produtividade e qualidade que o mercado exige.
Ter sucesso em relação à concorrência.
Maior gestão do ponto de equilíbrio empresarial.
O conhecimento da margem de contribuição por produtos e serviços, de forma prática e eficaz.
Estabelecer os critérios necessários à formação do preço de venda.
Desenvolver a política de formação do preço de venda.

Curso de Formação de Preço no Sebrae

​Quando decidi me matricular no curso Formação de Preço de Venda do Sebrae, tinha um interesse em descobrir como posso valorar minha profissão.

Sou artista e produtor cultural, e como artista posso atuar como professor de dança, bailarino, ator, coreógrafo, ensaiador, preparador corporal entre outras funções. Agora também posso escrever e fotografar (tenho cursos). Como produtor cultural atuo na realização de eventos, na idealização e elaboração de projetos culturais. Entre os prêmios que já conquistei posso destacar: II Prêmio Nacional de Cultura Afro Brasileira (Petrobrás e Fundação Palmares) com o projeto que foi realizado na comunidade MImbó, interior do Piauí. prêmio Klaus Vianna (Funarte) destaco o Ringue Klaus Vianna de Dança Contemporânea que circulou com um ringue de dança por diversos bairros de Teresina promovendo um duelo artístico entre as Cia Battali Cia. de Dança e Cia. de Dança Cynthia Layana. Outro destaque é o Projeto Dança Eficiente, que promove dança para pessoas com deficiência e o Resgate do Cavalo Piancó de Amarante no Colégio Polivalente de Amarante-PI, um espetáculo da cultura popular da região entre rios do Piauí e Maranhão.

Embora tenha tantas conquistas profissionais e o fato de também ter que ser eu mesmo o meu próprio produtor, isso me leva a, ás vezes não conseguir dá o devido valor ao meu trabalho, e o curso tem sido bem interessante. Embora eu seja o único aluno da área do empreendedorismo cultural (o que poderia me deixar como peixe fora dágua), ao contrário, me abre possibilidades de entendimento e mesmo de mercado.

Sou produtor cultural, ator e bailarino, e sinto na pele a dificuldade que sempre existe (é como se fosse um tabu mesmo), em relação ao momento de precificar o nosso trabalho artístico, de dá o valor necessário e real aos serviços/produtos. Muitas vezes não existem nem um padrão a ser seguido ou mesmo outros preços pra se comparar no mercado cultural. Daí o curso me dá ferramentas para qualificar, entendendo o processo que esse produto realiza até se concretizar enquanto ação. Parece ser algo que não se discute muito no meio artístico, inclusive perguntei ao professo Luiz, ele se já teve outro aluno artista antes? Ela claro responde que "Não"

Na área cultura ainda é um ponto bem importante e urgente a ser tratado essa questão dos valores e preços a se cobrar por uma obra de arte, ou uma coreografia por exemplo. 

Quanto vale meu trabalho? 
Qual valor do meu serviço artístico? 
Como posso cobrar por uma criação artística? 
Qual valos de uma foto?

Enfim, são questões que me parecem interessantes de discutir no meio artístico. O bom é que o curso tem me dado subsídios para desenvolver o meu trabalho de forma justa e competitiva. 


Proposta do curso "Me dando valor"

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Formação dos preços de vendas (Sebrae)

Custos
Os custos são “gastos” efetuados pela empresa, na aquisição de um produto/serviço, com o sentido de obter determinado benefício e/ou lucro. São medidas monetárias financeiras com as quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos, ou seja, referem-se aos gastos efetuados com materiais e insumos na produção do bem, no caso da indústria, ou aquisição do produto, no caso do comércio ou realização dos serviços.

Despesa
São os gastos que não estão diretamente relacionados ao produto/serviço mas que são utilizados para diversos fins da empresa para a geração de receita.

Investimento
O investimento é toda aplicação de recursos financeiros, ou não, que tem o objetivo de geração de lucros e retorno, em geral a médio e longo prazos.

Vejam só: 
A energia elétrica utilizada na fabricação de um item qualquer, ou consumida na iluminação e no uso dos aparelhos eletrônicos de uma loja é um custo.
O gasto com propaganda e publicidade trata-se de uma despesa. Já a aquisição de uma máquina que tornará a produção mais ágil, pode ser considerada como investimento. Mais à frente, detalharemos melhor todos os componentes.
Os custos e as despesas podem ser classificados em níveis, dependendo de sua incidência no produto/serviço. Vamos analisar primeiramente os custos:

Custos diretos: quando os gastos são efetuados diretamente na transformação produção ou venda de um produto e na mão de obra, quando na aplicação sobre o serviço.
Ex.: material direto, mão de obra direta e matéria prima.

Custos indiretos: quando os gastos não se vinculam diretamente ao produto/serviço, mas são necessários ao processo de fabricação, comercialização e prestação de serviços.
Ex.: impostos sobre serviços ou circulação de mercadoria, comissão de vendedores etc.

Custos fixos: são gastos que, obrigatoriamente, ocorrem independentemente do nível de produção, de vendas, ou de serviços prestados.
Ex.: salários da administração, IPTU, depreciação, aluguel, honorários de contabilista etc.

O fato de a empresa prestar mais serviços ou produzir mais não alterará os custos fixos. Isso quer dizer que não importa a variação sofrida pelas receitas da empresa, os custos fixos tendem a se manterem constantes. 

Exceto quando, para isso, ocorrer algumas variações quando se muda a estrutura administrativa (investimentos).


  • Parece ser bem simples esse processo de composição dos custos fixos. Mas, é possível que no dia a dia corrido da minha loja eu deixe de observar algum item importante em relação a isso?

Alguns itens costumam ser esquecidos pelos empresários na composição dos custos fixos. Por isso, é importante se atentar para os seguintes fatores:


a) Depreciação: parcela de custos destinada à proteção do investimento físico, resultante do envelhecimento e da utilização dos bens no processo produtivo da empresa. Com efeito econômico e não financeiro, pois não altera o caixa da empresa.
b) Manutenção: parcela de custos referente à manutenção preventiva e corretiva (revisões, troca de óleo etc.).
c) Seguros: parcela de custos destinada ao pagamento do seguro anual dos bens.
d) Mão de obra indireta: no cálculo dos custos fixos deverá ser somado o valor correspondente à mão de obra indireta, ou seja, aquela que não atua diretamente na produção, mas na administração da empresa. Nesse caso, não devem ser esquecidos os correspondentes encargos sociais, que totalizam alguns benefícios concedidos aos empregados, devendo ser também contabilizados.
Alguns gastos realizados na comercialização do produto/serviço e na administração ou manutenção são necessários à obtenção de receitas.

Ex.: salário do pessoal da administração, de vendas, material de escritório. E podem ser classificados como:
Despesas administrativas e comerciais: normalmente não têm ligação com a produção ou a prestação de serviços.
Despesas sobre vendas: na maioria das empresas são proporcionais ao preço de venda.
Despesas financeiras: normalmente não têm ligação com a produção ou prestação de serviços, mas serão consideradas no preço.

Investimento é toda aplicação de recursos financeiros, ou não, direcionados a um empreendimento com o objetivo de geração de lucros e retorno, em geral a médio e longo prazos, sendo de dois tipos:

Investimentos físicos 
Compreende os recursos necessários à compra de bens físicos como máquinas, equipamentos, instalações, veículos, móveis, utensílios, equipamentos de informática, obras civis, entre outros. Diz respeito ao capital que é preciso investir em alguns recursos que possibilitarão operar o negócio.

Investimentos financeiros 
Compreende o conjunto de recursos necessários para que o negócio possa operar durante um curto intervalo de tempo. Esse capital permite que a empresa tenha estoques de produtos acabados, ou de materiais, venda a prazo, pague os salários dos empregados, entre outros.


é essencial inserir o preço de venda no contexto de cada empresa. Nesse sentido, os custos, as despesas e os investimentos devem sempre fazer parte do seu planejamento. Fique atento, pois o sucesso da sua empresa depende, em grande medida, da sua dedicação.

fontes: Sebrae https://www.ead.sebrae.com.br

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Me capacitando no Sebrae

Sem dúvida, o sucesso do negócio de cada um depende, em grande medida, de um gerenciamento adequado das finanças. As empresas se deparam com clientes cada vez mais exigentes em qualidade e preço. Atrair e manter clientes é um grande desafio. Mas, como lidar com a realidade de preços cada vez mais competitivos sem comprometer a saúde financeira da empresa e a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos?

O curso Formação do preço de venda vai auxiliá-lo na adoção de critérios técnicos em seus modelos de precificação para que sua empresa tenha condições de competitividade. No entanto, é importante entender que para estabelecer o preço de venda não basta ter em mente apenas o seu produto ou serviço final. É preciso conhecer todos os elementos que compõem a formação do preço de venda. Ou seja, são necessárias informações sobre a estrutura patrimonial da empresa e sobre as relações que a empresa estabelece com o ambiente em que está inserida. Mas é fundamental que o empresário saiba que qualquer decisão sobre o preço de venda poderá provocar alterações em todas as áreas da empresa e, consequentemente, em seus relacionamentos.

Módulo 1: Elementos de formação do preço de venda

  • Compreender a importância de formar o preço de venda de forma adequada. Conhecer os componentes de formação do preço de venda.
  • Classificar os custos em fixos e variáveis.
  • Refletir sobre a importância da formação do preço de venda, como fator de sustentabilidade e competitividade do seu negócio.
  • Elaborar um demonstrativo de custos e despesas.

Módulo 2: Custos e despesas fixas

  • Diferenciar os regimes de caixa e competência e seus reflexos na apuração dos custos e despesas.
  • Conhecer os regimes tributários e seus impactos para a formação do preço.
  • Predispor-se a planejar e monitorar os custos da empresa.
  • Elaborar um plano de ação para desenvolver ou aperfeiçoar o planejamento dos custos da sua empresa.

Módulo 3: Custos e despesas variáveis

  • Sistematizar os custos e as despesas envolvidas na composição dos produtos e/ou serviços.
  • Conscientizar-se da necessidade do conhecimento dos custos e despesas variáveis para a tomada de decisão e redução de riscos.
  • Aplicar as formas de apropriação dos custos da mão de obra direta (MOD) aos produtos e serviços.
  • Fazer cálculos para tratamento dos custos variáveis para a formação do preço de venda

Módulo 4: Formação do preço de venda

  • Compreender o método de formação do preço pelo custeio direto ou custo variável.
  • Predispor-se a desenvolver e utilizar procedimentos técnicos, mantendo a qualidade e eficiência na formação de preços.
  • Elaborar questionário para pesquisar o preço praticado no mercado

Módulo 5: Determinação do preço de venda

  • Conhecer os componentes do mercado em que atua.
  • Avaliar as relações entre projeção de vendas, custo de materiais, rateio dos custos fixos, projeção de receitas operacionais, rentabilidade e ponto de equilíbrio.
  • Sensibilizar-se da necessidade de conhecer os fatores de mercado.
  • Expressar confiança em sua capacidade de estabelecer preços, com base em critérios técnicos e conhecimento de mercado.
  • Projetar suas vendas de produtos e/ou serviços.


Todas as empresas, independentemente de sua área de atuação (comércio, indústria ou serviços), têm gastos. Esses gastos se subdividem genericamente em:
Custos
Despesas variáveis
Despesas fixas
A análise desses gastos se faz necessária para a apuração correta de sua lucratividade e também para o gerenciamento financeiro mais eficiente.





Proposta de reflexão...

O Caldeireiro – Qual o preço justo para um serviço?
Um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava funcionando bem. Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas, de haver feito algumas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas. Olhou para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava, durante alguns instantes; com as mãos, apalpou alguns tubos. Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez numa válvula vermelha brilhante. Imediatamente o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro voltou para casa. Quando o dono do navio recebeu uma conta de R$ 1.000,00, queixou-se de que o caldeireiro só havia ficado na sala de máquinas durante 15 minutos e pediu uma conta pormenorizada.
Eis a conta:
Total da conta: $ 1.000,00, assim discriminados:
Conserto com o martelo: R$ 1,00
Saber onde martelar: R$ 999,00
Essa narrativa demonstra o valor dado ao conhecimento e à experiência adquirida pelo profissional, em anos de prática, ao estabelecer o preço do serviço realizado, conhecido hoje como capital intelectual.

Agora que leu o texto, reflita e responda as questões abaixo:

  1. Controlo e organizo as minhas contas?
  2. Faço pesquisas de satisfação junto a meus clientes?
  3. Pesquiso os preços da concorrência?
  4. Procuro conhecer os custos de meu negócio?
  5. Busco me atualizar sobre os produtos que vendo/fabrico ou sobre os serviços que executo?
  6. Busco informações e faço todas as pesquisas necessárias para formar o preço de venda?


Se você respondeu Sim para todas as perguntas, você já possui características de um perfil empreendedor. Continue assim e você terá grandes chances de sucesso!

Se você ainda não possui todas as características, mas pretende desenvolvê-las, saiba que todas essas iniciativas são importantes para a sustentabilidade e competitividade de sua empresa.

Pratique-as!

terça-feira, 14 de julho de 2015

Primeiro dia de Encontro de Redes Incubadoras, Brasil Criativo.

Aconteceu nessa manhã à abertura do encontro de incubadoras. 
Muito intensas as discussões. 
Eu cheguei um pouco atrasado, em virtude de uma paralisação que aconteceu em Brasília, quando cheguei já estava na palestra do Leandro Varella. Ele é professor universitário e falou com muita propriedade dos setores criativos, que tem em sua essência um espírito inovador. Que se desliga de formas excludentes e cria o novo. (é meio que inventa a roda de novo de outra forma que pareça novo), afinal essa é uma discussão bem mais profunda. 

O que ele me trouxe, foi a ideia de Empresário Criador. O sujeito que além de empreender também cria novas formas de produção. Precisamos de nova forma de ver esse novo empresário. Parece que existe uma condição de que esse novo empresário seja o grande transformador contemporâneo. Outra questão importante levantada por Leandro foi, O futuro do trabalho, como esse conceito e, mesmo questões que envolvem a tecnologia, possibilita que essa relação se transforme, e muito mais. Que esse profissional esteja em constante transformação. Outra transformação se refere a questão do reposicionamento  de lucros e de custos, isso tudo se reposiciona dentro do caldeirão de mudanças que vivemos nos dias modernos. 

Os modelos culturais se modificam sempre, no ponto de vista da Economia da Cultura que enxerga a real importância dos setores culturais sem hierarquias criativas. Tentar compreender e gerar políticas, fazer com que a economia criativa e economia da cultura sofra transformações numa escala que respeite um processo de desenvolvimento que possibilite, que todos acessem. Talvez a “heterogenização” seja um termo a se pensar com profundidade, pois representa um ponto focal que pode gerar um mercado com condições de exportar produtos inovadores. O papel da cultura na economia criativa é ser o protagonista que constrói novos processos e políticas públicas.

Depois foi a vez da voz do Marcos Oliveira, que apresentou sua experiência a frente  do Ponto Digital de Pernambuco. Que hoje representa um referência no que se menciona ao trabalho de incubadoras no mundo. Estabelecendo condições para que muitos projetos se desenvolvam e se consolidem com sucesso. Foi uma fala bem construída com base num processo sólido e bem sucedido que, consegue agregar cada vez mais empresas e pessoas. 

O projeto é um Parque Tecnológico localizado no Marco Zero de Recife e que agrega, aquela zona portuária de Recife Antigo dando a possibilidade de desenvolvimento socioeconômico de uma região que por certo momento teve seu estado de marginalização. Com a queda da produção portuária o espaço acabou se marginalizando. E com o Porto Digital essa realidade mudou e podemos ter ali um espaço de empreendedorismo e protagonismo. 

Segundo o Marcos, a economia criativa é algo ainda em processo de conceituação e entendimento mesmo, principalmente no que se refere ao grau de atuação e possibilidades incalculáveis de ampliação.  O Porto Digital de Recife é uma incubadora que não se caracteriza apenas como um espaço físico e sim espaço de incubação de ideias. Atuando no fomento de novas ideias e afinando o processo com negócios. Para conhecer acessem: www.portodigital.org.com

Depois tivemos a fala do inquieto e genial Marcos Ferreira, fundador da MobCONTENT, empresa com foco na produção de conteúdo para novas plataformas/ Rio de Janeiro. Ele falou da construção da nova realidade e novo público no áudio visual. Hoje em dia as pessoas consomem conteúdos o tempo todo, a todo instante estamos conectados, postando, visualizando, respondendo, enfim estamos sempre consumindo conteúdos.  Marcos apresentou a ideia de tecnologia barata, estável e acessível.

O interessante que ele apresentou também, foram alguns pontos relevantes na incubação no seu ponto de vista: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO; NEGÓCIO ENTRE EMPRESAS; ESCOLARIDADE; APELO GLOBAL; CONSTRUÇÃO DE REDES DE CONSULTAS; COMPLEMENTABILIDADE; USO DA FORÇA DO ESTADO ENQUANTO MÁQUINA; INOVAÇÃO NO MODELO DE NEGÓCIO; CAPACITAÇÃO PARA CAPTAÇÃO; MOBILIDADE DO MERCADO.

PALAVRAS CHAVES DO ENCONTRO DE HOJE:
Política+Negócios+Global+Executivo+CapacitaçãoHumana+Pensamento+Competição+ perseverança+ Adaptação + Desafio+ Criação + Estratégia.

Inovação significa não somente fazer o melhor do mesmo, o que precisa ter é consistência na inovação. Precisamos criar redes, ecossistemas.

Amanhã (14/07/2015) tem mais as 9h da manhã no Teatro Dulcina, localizado no CONIC - Brasília-DF.





segunda-feira, 13 de julho de 2015

Encontro de rede de incubadoras



De 14 a 17 de julho acontece em Brasília a segunda edição do Encontro da Rede Incubadoras Brasil Criativo, com a presença de integrantes das outras 13 incubadoras mais a BSB Criativa, que será a anfitriã este ano! O encontro contará com palestras, apresentação de casos de sucesso, rodadas de negociação e debates sobre empreendedorismo e inovação.

Parte do evento será fechado para os participantes da rede, mas gostaríamos de convidar a todos para a mesa de abertura na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, onde representantes do Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do GDF, Sebrae Nacional e Sebrae DF, estudiosos e empreendedores da Economia Criativa vão discutir como arregaçar as mangas e botar a mão na massa. 100% gratuito.

Olha a programação:

9h - Abertura

- Guilherme Varella - Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura
- Guilherme Reis - Secretário de Cultura do Distrito Federal
- Ana Clévia Guerreiro - Gerente Adjunta da Unidade de Atendimento Setorial do Sebrae Nacional
- Júlio Flávio Gameiro Miragaya - Diretor Técnico e de Atendimento Sebrae DF

9h30 / 12h30min - Painel “Economia Criativa: fazer acontecer”

Palestrantes:
- Leandro Valiati- Professor e coordenador da Especialização em Economia da Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
- Marcos Oliveira- Coordenador de Incubadoras da Porto Digital/Pernambuco
- Marco Ferreira- fundador da MobCONTENT, empresa com foco na produção de conteúdo para novas plataformas/ Rio de Janeiro.

Moderação: Jean Sigel - especialista e pesquisador sobre o tema criatividade

Serviço:

Abertura do 2º Encontro da Rede de Incubadoras Brasil Criativo - Gratuito
14 de julho - 9h
Local da Abertura: Faculdade Dulcina de Moraes (Setor de Diversões Sul, CONIC)


Mais informações sobre o Programa Incubadoras: www.culturadigital.br/brasilcriativo

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Prestação de contas

Hoje a conversa foi sobre prestação de contas, algo pragmático, objetivo, burocrático, contraditório, necessário, exigência, excelência, competência, transparência, insistência, comprovação, justiça, prestação de contas.

O papo é reto, direto e sem rodeios, a aula passou voando e a cabeça até agora martela. Uma conversa insustentável, inacabada e que depende totalmente da forma como é conduzido cada projeto, e parte de exigências bem particulares, que depende forma como a fonte patrocinadora exerce. 






quarta-feira, 8 de julho de 2015

PRODUÇÃO EXECUTIVA

Tive inicio nessa segunda (07 de julho) mais uma capacitação profissional em PRODUÇÃO CULTURAL ou PRODUÇÃO EXECUTIVA. Esmiuçando os termos CULTURAL e EXECUTIVA, chegamos ao mesmo resultado, no que se refere à realizações dos trabalhos. Trata-se de uma função ainda pouco entendida e em grande crescimento no Brasil. Tendo em vista que ainda temos muito caminho para chegar a termos uma qualidade internacional nas produções pois, estamos entrando no circuito internacionais entretenimento cultural e ainda necessitamos qualificação profissional. Foi no Bsb Criativa (https://www.facebook.com/bsbcriativa ) que encontrei espaço par me desenvolver nesse sentido, já que venho produzindo cultura desde os meados da década de noventa no Piauí.

O curso tem como Facilitadora a produtora cultural Claudia Queiroz que com sua vasta experiência na produção cultural Brasileira, mescla de forma contundente um perfil da profissão no país e estabelece conosco um clima de entendimento dessa realidade, que precisa ser entendida, para que começarmos a entender que são necessárias muitas mudanças. Tanto no entendimento da cadeia produtiva da indústria cultural, quando na capacitação e postura dos produtores brasileiros que, ainda não atuam com todo potencial dessa função, que tem se entendido como primordial paro o desenvolvimento econômico do país. 
Sinto que teremos uma semana repleta de descobertas. 

A produção cultura ou executiva é bem ampla e, precisa ser encarada com um olhar profissional, com respeito ao público e encontrando meios que essa relação com as pessoas aconteça de forma solícita/humana, com intuito de agregar um olhar de respeito ao produto cultural e as pessoas que consomem esse produto. 
A produção cultural engloba todas outras produções, projeta as empresas de vários tamanhos, com objetivos e ações que beneficiam todo mundo. De forma que precisamos entender que, esse mundo tem hoje mais de sete bilhões de habitantes e que todas essas pessoas precisam de cultura nos seus cotidianos, podemos então, estimar imensuráveis ganhos e necessidades para execução de produção cultural no Brasil. Estudos mostram que o setor de serviço que mais cresce no mundo é o setor cultural É visível que a produção cultura gera dinheiro e empregos/serviços e ajuda a cadeia econômica e produtiva do mundo.

No entanto algumas questões ainda travam a evolução da produção cultural brasileira, entre elas posso citar:
Falta de capacitação profissional
Ausência de política de formação
Pouco avanço na elaboração e execução de políticas
Déficit de pessoas com formação 
Produções com baixa qualidade

Urge que esse quadro se desfaça e seja superado, para que haja grande desenvolvimento cultural no país.
Outro ponto importante e necessário é a formação de plateia, levando a cultura as escolas, ruas, fazendo com que as crianças de todas as condições socioeconômicas tenham acesso aos espetáculos de dança, teatro, cinema, exposição etc. Só assim podemos dar fim a uma consciência que entende a cultura com supérflua. Fazendo com as novas gerações entendam a cultura como necessidade humana.
Finalizo com uma frase de Cacilda Becker “Não me peça pra fazer de graça, aquilo que de melhor sei fazer”.
Valdemar, Brasília 07/07/2015



ETIQUETA PROFISSIONAL
Hoje a conversa se deu em torno da questão da etiqueta profissional, o comportamento no trabalho, no traquejo social. Muitos produtores ou entre a equipe, sempre existem pessoas que não sabem lidar com as diferentes realidades, distantes das suas próprias realidades, o que pode causar problemas e mesmo constrangimento e a produção precisa ter total controle da sua equipe.  Pra isso é importante ter um hierarquia clara com todos sabendo bem suas atribuições para que se instale um clima favorável ao trabalho de equipe, mantendo o controle. É importante que a produção seja clara nas suas bases e organização.
O trabalho de produção é feito com equipe de trabalho, por tanto é importante saber lidar com as diferentes pessoas da sua equipe, pois uma produção não acontece sozinho. O comprometimento com o trabalho necessita que as pessoas tenham consciência de que se trata de um trabalho não convencional e que acontece em horários distintos dependendo da produção.
É importante que o trabalho de equipe seja estabelecido com clareza para que não haja contra-ordem,  onde outras ordem são dadas diferentes da que foram claramente acordadas. E isso pode ser um grande problema.
A experiência de Claudia Queiroz é vasta e no seu currículo existem produções como, Rock in Rio, Rio 92, além de produção em cinema nacional e algumas experiências com show internacionais, também produções para a tv e longas metragem, ela nos fala com propriedade dessa necessidade de equilibrar a equipe para que o trabalho seja satisfatório.
O tratamento as autoridades, artistas e Vips precisa ser diferenciado e isso é também uma função da produção, precisamos ter mais cuidado  no tratamento dessas pessoas, pois a arte de bem receber á arte de fazer as pessoas se sentirem bem e a vontade. O trabalho de produção exige entendimento da situação.
DECUPAGEM DO PROJETO
Vai detalhar minuciosamente as necessidades:
Quantidade da equipe de trabalho
Quantidade de equipamentos
Quantidade de recursos (atrações etc)
Tipo de material necessário
Quantidades de dias de trabalho
Tipos de autorizações necessárias
Quantidade de autorizações

PERGUNTAS NECESSÁRIAS PARA EXECUÇÃO DE UM PROJETO:
O QUE VAI FAZER?
QUEM VAI FAZER?
COMO VAI FAZER?
ONDE VAI FAZER?
ISSO É PLANEJAMENTO, LOGÍSTICA, INTERFERÊNCIA, PATROCÍNIO, LEVANTAMENTO TÉCNICO






terça-feira, 7 de julho de 2015

Semana de Estudar Produção Executiva

Tive inicio nessa segunda (07 de julho) mais uma capacitação profissional em PRODUÇÃO CULTURAL ou PRODUÇÃO EXECUTIVA. Esmiuçando os termos CULTURAL e EXECUTIVA, chegamos ao mesmo resultado, no que se refere à realizações dos trabalhos. Trata-se de uma função ainda pouco entendida e em grande crescimento no Brasil. Tendo em vista que ainda temos muito caminho para chegar a termos uma qualidade internacional nas produções pois, estamos entrando no circuito internacionais entretenimento cultural e ainda necessitamos qualificação profissional. Foi no Bsb Criativa (https://www.facebook.com/bsbcriativa ) que encontrei espaço par me desenvolver nesse sentido, já que venho produzindo cultura desde os meados da década de noventa no Piauí.



O curso tem como Facilitadora a produtora cultural Claudia Queiroz que com sua vasta experiência na produção cultural Brasileira, mescla de forma contundente um perfil da profissão no país e estabelece conosco um clima de entendimento dessa realidade, que precisa ser entendida, para que começarmos a entender que são necessárias muitas mudanças. Tanto no entendimento da cadeia produtiva da indústria cultural, quando na capacitação e postura dos produtores brasileiros que, ainda não atuam com todo potencial dessa função, que tem se entendido como primordial paro o desenvolvimento econômico do país. 

Sinto que teremos uma semana repleta de descobertas. 

A produção cultura ou executiva é bem ampla e, precisa ser encarada com um olhar profissional, com respeito ao público e encontrando meios que essa relação com as pessoas aconteça de forma solícita/humana, com intuito de agregar um olhar de respeito ao produto cultural e as pessoas que consomem esse produto. 



A produção cultural engloba todas outras produções, projeta as empresas de vários tamanhos, com objetivos e ações que beneficiam todo mundo. De forma que precisamos entender que, esse mundo tem hoje mais de sete bilhões de habitantes e que todas essas pessoas precisam de cultura nos seus cotidianos, podemos então, estimar imensuráveis ganhos e necessidades para execução de produção cultural no Brasil. Estudos mostram que o setor de serviço que mais cresce no mundo é o setor cultural É visível que a produção cultura gera dinheiro e empregos/serviços e ajuda a cadeia econômica e produtiva do mundo.

No entanto algumas questões ainda travam a evolução da produção cultural brasileira, entre elas posso citar:

Falta de capacitação profissional
Ausência de política de formação
Pouco avanço na elaboração e execução de políticas
Déficit de pessoas com formação 
Produções com baixa qualidade

Urge que esse quadro se desfaça e seja superado, para que haja grande desenvolvimento cultural no país.

Outro ponto importante e necessário é a formação de plateia, levando a cultura as escolas, ruas, fazendo com que as crianças de todas as condições socioeconômicas tenham acesso aos espetáculos de dança, teatro, cinema, exposição etc. Só assim podemos dar fim a uma consciência que entende a cultura com supérflua. Fazendo com as novas gerações entendam a cultura como necessidade humana.
Finalizo com uma frase de Cacilda Becker “Não me peça pra fazer de graça, aquilo que de melhor sei fazer”.
Valdemar, Brasília 07/07/2015




sexta-feira, 3 de julho de 2015

Quarto dia de correria. Planejamento e gestão de carreira.

Hoje é dia de conclusão, claro que depois de adquirir tanta informação, certamente nos resta colocar em prática tudo que foi absorvido de conhecimento nessa área, que é tão abrangente e que nos mantêm em sintonia com o autoconhecimento: Nossas carreiras profissionais.

Afinal de contas, quem será capaz de entender e planejar o caminho a ser seguido em nossas vidas, além de nós mesmo?

Entender isso é o principio básico no gerenciamento de nossas carreiras. E pudemos nesse ultimo encontro explanarmos as etapas necessárias para tamanho entendimento. Até por que nesse exercício em busca de objetivos nas nossas carreiras, é necessário que exista um constante planejamento que consiste em ações físicas que envolvem a gestão de nossas carreiras na busca de renovação e superação.

Outra importante questão levanta nesse momento é que precisamos estar atentos às oportunidades, com foco, ação, resultado e melhoria continua, eis o que chamamos de FARM. 

Uma ferramenta que nos possibilita estarmos atentos as possíveis possibilidades de crescimento e manutenção de sua carreira.




Autoconhecimento:
Há quanto tempo está atuando?
Está aproveitando suas oportunidades profissionais?
Está realizando tudo que poderia realizar?

Pode ser que se fizermos essas perguntas a nós mesmos com frequência, temos assim possibilidades de estamos em constante atenção aos fatores que podem melhorar nossas relações profissionais. 

Também é muito importante conhecermos nossas área de atuação, pois são pontos a favor entender profundamente seu raio de ação e as possíveis melhorias que surgirão dessa constante busca, que nunca se finda.


Mercado = foco = concorrentes = tendências = serviços = oportunidades = futuro = ação.





Nossa relação com nossas carreiras tem base na visão de futuro é importante termos uma projeção futurista de nossas escolhas para que elas possam surtir efeito positivo pois, se não conseguimos dar a nossa carreira possibilidades de futuro promissor estamos atrofiando nossas possibilidades.

 "Sem dar um tiro no pé"





BECO SEM SAÍDA:

  • FALTA DE FOCO
  • POUCO INTERESSE
  • SEM PERSPECTIVAS
  • SEM REALIZAÇÕES
  • DESGASTE DA IMAGEM
  • PROBLEMAS COM A IMAGEM INTERNA
  • SEM QUALIFICAÇÃO
  • SEM LIDERANÇA






Quero concluir dizendo que, o processo foi riquíssimo pra mim, pois, estou justamente num momento conflituoso na minha carreira, no que se refere a entendimento e aceitação da mesma, vivo na busca por viver com dignidade da minha arte, e acho que encontrei aqui no Bsb Criativa e com Angélica muitos motivos que me fizeram encontrar respostaS para as questões que me afligem. Certamente teria muitas ferramentas para encontrar um caminho desafiador e promissor.


Obrigados a todas e todos pelas trocas.
Networking!
Angélica obrigado pelo delicioso lanche.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

3º dia de Carreira

Novos conceitos de CARREIRA surgem para dá mais entendimento aos indivíduos sobre maneiras e meios diversos de construir um projeto pessoal de carreira profissional com as ferramentas apropriadas para a construção do nosso histórico profissional.

Avaliando a si  mesmo, suas competência e realizações é que conseguiremos mensurar e construir nossa identidade profissional, que se constrói com base no nosso processo pessoal.

É fundamental que cada qual estabeleça e determine sua missão pois, a missão é justamente um primeiro passo para descoberta desse percusso a ser seguido, dando suporte para que esse entendimento seja real, pois é importante levarmos em consideração que o que nos motiva e o que é importante par nós pois determina os propósitos com sua vida profissional.

Pense nos seus objetivos?
Porque esse objetivo é importante para você?
O que esse objetivo lhe proporciona?
Porque esse objetivo é importante?

Fomos submetidos a construir nossas missão de uma forma dinâmica e coletiva, sendo assim vou expor abaixo o meu exercício:
1º Minhas características/talentos: Independência/Adaptação/Ideologia/Estabilidade/Compreensão.
2º Meus comportamentos: Fazer amigos/ Trocar ideias/ Adaptação ao meio/Superar desafios/Compreender problemas.
3º Estabilidade Profissional/ Estabilidade Espiritual/ Estabilidade Financeira.


Minha missão é ter estabilidade profissional no meio cultural, através da superação de desafios para a conquista da estabilidade profissional.


PROJETO PESSOAL DE CARREIRA:
Projeto: construção, investimento, tempo.
Pessoal: Ideia de criação de identidade profissional que nos representa.
Carreira: Identidade pessoal no mercado e auto conhecimento.

Palavas certeiras:
Aprendizagem/Mercado/ Valores/ Networking/ Experiências/ Troca/ Desenvolvimento.

Hoje é o ultimo dia desse curso. Semana que vem tem muito mais oportunidades... aproveitem!



quarta-feira, 1 de julho de 2015

Segunda aula gestão e planejamento de carreia + um segundo no meu dia.

Quando falam em carreia, na minha cabeça logo vem, a ideia de correr, seja atrás de algo, seja fugindo também de algo, enfim é sempre uma palavra que remete ao movimento, á busca. E é isso mesmo se fizemos uma comparação com a carreira profissional, que nada mais é, do que um busca por melhorias, pessoais também. É impossível separar profissional-pessoal por completo, pois, trata-se do mesmo indivíduo, por tanto é impossível separar. Podemos até falar de postura, ética, metodologias que se aplicam a vida pessoas que se diferem da profissional, no entanto na maioria das situações é praticamente impossível separar seu estado de espírito ou simplesmente esquecer os problemas pessoais na hora de se dedicar a atividade profissional, ou seja, é um corpo só, único.

No segundo dia de aula demos tempo para discernir sobre o fator humano, já que esse é o diferencial que determina a capacidade, o conhecimento as habilidades e experiências de cada individuo que trabalha e gerencia criatividade.
Resumindo: o capital humano é que as pessoas são de fato, com suas capacidades e possibilidades, pois, como comecei esse texto falando não podemos separar o profissional do pessoal é o mesmo corpo, mesma consciência. Sendo por tanto o capital humano o que carregamos conosco pra casa no final do expediente (nós mesmos).



Durante a aula uma situação interessante aconteceu, temos uma aluna “muito comunicativa” e que sempre questiona coisas relevantes e não relevantes, como qualquer um que fala o que pensa. O certo é que criou-se por instantes um clima de disputa entre a “aluna comunicativa” e orientadora  (pelo menos pra mim). A orientadora soube sair com extrema postura e profissionalismo, achei que esse pode ser dado como exemplo de controle emocional, e claro experiências acumuladas em aulas e demais atividades que Angélica desenvolve e expõe sempre para todos nós nas aulas. Posso então considerar que Angélica tem um grande índice de capital humano, e que teve num momento de conflito a postura certa para naquela hora resolver o que poderia se torna um grande problema. Só isso já valeu a aula pra mim.

A aula seguiu como sempre repleta de informações e exemplos de vida e carreiras, por se tratar de um espaço de muito diálogo é sempre recheado de curiosidade e particularidades muito interessantes, que certamente fazem com que cada dia seja um enxurrada de informações que precisarão de muito tempo para serem digeridas.

Ganhas e perdas.
Pode ser um jogo, uma ferramenta pessoal de análise de atitude a ser tomada na vida em geral, pois não se separa vida pessoal de vida profissional.
O que ganho com isso? Sabotadores e Motivadores de prazer.
O que ganho com isso? Sabotadores e Motivadores de dor.

Exigência de mercado + Eficiência + Profissional Múltiplo + Diversidade + Prioridades + Alfa + Avaliação + Coaching + Mitos

O mundo mudou e sempre mudará de lugar.


P.S. Ontem vi numa matéria da TV que em 2015 ganhamos mais um segundo nas horas do dia, e fiquei sabendo que isso já aconteceu muitas vezes, pois faz parte de um processo de movimento da terra que depende dos movimentos dos mares, terremotos etc. Fiquei feliz em saber que tenho mais um segundo no meu dia...