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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Formação dos preços de vendas (Sebrae)

Custos
Os custos são “gastos” efetuados pela empresa, na aquisição de um produto/serviço, com o sentido de obter determinado benefício e/ou lucro. São medidas monetárias financeiras com as quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos, ou seja, referem-se aos gastos efetuados com materiais e insumos na produção do bem, no caso da indústria, ou aquisição do produto, no caso do comércio ou realização dos serviços.

Despesa
São os gastos que não estão diretamente relacionados ao produto/serviço mas que são utilizados para diversos fins da empresa para a geração de receita.

Investimento
O investimento é toda aplicação de recursos financeiros, ou não, que tem o objetivo de geração de lucros e retorno, em geral a médio e longo prazos.

Vejam só: 
A energia elétrica utilizada na fabricação de um item qualquer, ou consumida na iluminação e no uso dos aparelhos eletrônicos de uma loja é um custo.
O gasto com propaganda e publicidade trata-se de uma despesa. Já a aquisição de uma máquina que tornará a produção mais ágil, pode ser considerada como investimento. Mais à frente, detalharemos melhor todos os componentes.
Os custos e as despesas podem ser classificados em níveis, dependendo de sua incidência no produto/serviço. Vamos analisar primeiramente os custos:

Custos diretos: quando os gastos são efetuados diretamente na transformação produção ou venda de um produto e na mão de obra, quando na aplicação sobre o serviço.
Ex.: material direto, mão de obra direta e matéria prima.

Custos indiretos: quando os gastos não se vinculam diretamente ao produto/serviço, mas são necessários ao processo de fabricação, comercialização e prestação de serviços.
Ex.: impostos sobre serviços ou circulação de mercadoria, comissão de vendedores etc.

Custos fixos: são gastos que, obrigatoriamente, ocorrem independentemente do nível de produção, de vendas, ou de serviços prestados.
Ex.: salários da administração, IPTU, depreciação, aluguel, honorários de contabilista etc.

O fato de a empresa prestar mais serviços ou produzir mais não alterará os custos fixos. Isso quer dizer que não importa a variação sofrida pelas receitas da empresa, os custos fixos tendem a se manterem constantes. 

Exceto quando, para isso, ocorrer algumas variações quando se muda a estrutura administrativa (investimentos).


  • Parece ser bem simples esse processo de composição dos custos fixos. Mas, é possível que no dia a dia corrido da minha loja eu deixe de observar algum item importante em relação a isso?

Alguns itens costumam ser esquecidos pelos empresários na composição dos custos fixos. Por isso, é importante se atentar para os seguintes fatores:


a) Depreciação: parcela de custos destinada à proteção do investimento físico, resultante do envelhecimento e da utilização dos bens no processo produtivo da empresa. Com efeito econômico e não financeiro, pois não altera o caixa da empresa.
b) Manutenção: parcela de custos referente à manutenção preventiva e corretiva (revisões, troca de óleo etc.).
c) Seguros: parcela de custos destinada ao pagamento do seguro anual dos bens.
d) Mão de obra indireta: no cálculo dos custos fixos deverá ser somado o valor correspondente à mão de obra indireta, ou seja, aquela que não atua diretamente na produção, mas na administração da empresa. Nesse caso, não devem ser esquecidos os correspondentes encargos sociais, que totalizam alguns benefícios concedidos aos empregados, devendo ser também contabilizados.
Alguns gastos realizados na comercialização do produto/serviço e na administração ou manutenção são necessários à obtenção de receitas.

Ex.: salário do pessoal da administração, de vendas, material de escritório. E podem ser classificados como:
Despesas administrativas e comerciais: normalmente não têm ligação com a produção ou a prestação de serviços.
Despesas sobre vendas: na maioria das empresas são proporcionais ao preço de venda.
Despesas financeiras: normalmente não têm ligação com a produção ou prestação de serviços, mas serão consideradas no preço.

Investimento é toda aplicação de recursos financeiros, ou não, direcionados a um empreendimento com o objetivo de geração de lucros e retorno, em geral a médio e longo prazos, sendo de dois tipos:

Investimentos físicos 
Compreende os recursos necessários à compra de bens físicos como máquinas, equipamentos, instalações, veículos, móveis, utensílios, equipamentos de informática, obras civis, entre outros. Diz respeito ao capital que é preciso investir em alguns recursos que possibilitarão operar o negócio.

Investimentos financeiros 
Compreende o conjunto de recursos necessários para que o negócio possa operar durante um curto intervalo de tempo. Esse capital permite que a empresa tenha estoques de produtos acabados, ou de materiais, venda a prazo, pague os salários dos empregados, entre outros.


é essencial inserir o preço de venda no contexto de cada empresa. Nesse sentido, os custos, as despesas e os investimentos devem sempre fazer parte do seu planejamento. Fique atento, pois o sucesso da sua empresa depende, em grande medida, da sua dedicação.

fontes: Sebrae https://www.ead.sebrae.com.br

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