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quarta-feira, 22 de julho de 2015

O desafio de ensinar aprendendo.

O Desafio foi lançado: Preparar uma palestra sobre leis de incentivo á cultura.

Recorri a Paulo Freire que me disse:

“Ensinar exige apreensão da realidade: Outro saber fundamental à experiência educativa é a que disse respeito á sua natureza. Como professor preciso me mover com clareza na minha prática. Preciso conhecer as diferentes dimensões que caracterizam a essência da prática, o que me pode tornar mais seguro no meu desempenho. O melhor ponto de partida para esta reflexão é a inclonclusão do ser humano de que se torna consciente. Como vimos, aí radica a nossa educabilidade bem como a nossa inserção num permanente movimento de busca em que, curiosos e indagadores, não apenas nos damos conta das coisas mas também delas podemos ter um conhecimento cabal. A capacidade de aprender, não apenas para nos adaptar mas sobretudo para transformar a realidade, para nela intervir, recriando-a, fala de nossa educabilidade a um nível distinto do nível do adestramento dos outros animais ou do cultivo de plantas. A nossa capacidade de aprender, de que decorre a de ensinar, sugeri ou, mais do que isso, implica na nossa habilidade de aprender a substantividade do objeto aprendido. A memorização do perfil do objeto não é aprendizado verdadeiro do objeto ou do conteúdo. Neste caso, o aprendiz funciona muito mais como paciente da transferência do objeto ou do conteúdo do que como sujeito critico, epistemologicamente curioso, que constrói o conhecimento do objeto ou participa de sua construção. É precisamente por causa desata habilidade aprender a substantividade do objeto que nos é possível reconstruir um mal aprendizado, o em que o aprendiz foi puro paciente de transferência do conhecimento feito pelo educador. Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de aprender. Por isso, somos os únicos em que aprender é uma aventura criadora algo, por isso mesmo, muito mais rico do meramente repetir a lição dada. Aprender para nós e construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e á aventura do espírito”

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA, Saberes necessários á prática educativa. Paulo Freire. Sempre uma ótima leitura e auxílio no entendimento da vida.






O Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal
O FAC, criado em 1991 e alterado pela Lei Complementar 267 de 1997, é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secretaria de Cultura do DF que oferece apoio financeiro a fundo perdido e seus projetos são selecionados por Editais públicos. Por meio do FAC, são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF. A principal fonte de recursos do Fundo consiste em 0,3% da receita corrente líquida do Governo Distrito Federal.
Os objetivos do FAC estão vinculados aos Programas de Fomento definidos pela Secretaria e discutidos no Conselho de Cultura do DF, órgão que também é responsável por aprovar os projetos que solicitam apoio financeiro ao FAC.
Os  Editais do FAC são divididos em:
1)      Difusão e Circulação (difusão de todas as atividades artísticas e culturais);
2)      Criação e Produção (audiovisual: cinema, música, televisão e rádio);
3)      Montagem de Espetáculos (linguagens espetaculares: dança, teatro, circo e cultura popular);
4)      Registro e Memória (publicações literárias e demais publicações e registros em todas as linguagens);
5)      Informação, Indicadores e Qualificação (gestão cultural, formação e qualificação dos segmentos artísticos); e
6)      Manutenção de Grupos e Espaços (sustentabilidade dos grupos artísticos e espaços privados de uso público).

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